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quinta-feira, 3 de abril de 2014

Life After PI ( A história da Rhythm & Hues Studios)


Muita gente deve ter visto o que aconteceu com a Rhythm & Hues Studios, quando anunciou sua falência após concretizar "Life of Pi" e ganhar pela terceira vez em sua história o Oscar de efeitos visuais. Esse documentário conta um pouco do que aconteceu com o estúdio e o que levou à falência.




A questão é a seguinte: - Um estúdio grande como a Rhythm & Hues, que emprega (ou empregava) centenas de pessoas e possui um modelo de negócio no mínimo muito mais sólido e organizado do que estúdios brasileiros de menor "cacife" acaba por fechar as portas após 27 anos de trabalhos extraordinários. Como os outros estúdios, grandes e pequenos, sendo mais sensíveis a falência por falta de investimento e capital poderiam sobreviver hoje? Claro que estúdios menores não empregam 500 pessoas, mas são mais suscetíveis a mudanças de mercado e maior influenciados pela prática predatória da oferta de trabalho, onde o cliente impõem o preço, condições de trabalho e pronto! "- Nos profissionais nos sentimos amordaçados e incapazes de agir de forma significativa já que a concorrência nessa fatia de mercado é grande".  O fato é que empresas menores fecham as portas todos os dias, assim como a Rhythm e não ficamos sabendo.

Talvez o modelo de negócio explicado no Life After PI , as principais diferenças entre os estúdios de VFX e os de Filmagem, possam nos "abrir a mente" para o que pode começar a ser mudado, iniciando é claro pela valorização do profissional de VFX que tem papel fundamental nos filmes, comerciais e mídias variadas,  aliás 75% dos filmes hoje em dia são pura Computação Gráfica Integrada e você aí meu amigo que acha que dois cliques no mouse e o computador resolve, está redondamente enganado! Não é a máquina que faz, existe um cérebro humano por traz de todo o processo.


Então tá aí galera, registado para o "grande irmão"!

Abraços,
Jorge Armando